Decadência (minissérie)
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Decadência | |
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Informação geral | |
Formato | Minissérie |
Duração | 30 min. aproximadamente |
Criador(es) | baseada no romance homônimo de Dias Gomes |
País de origem | Brasil |
Idioma original | Português |
Produção | |
Elenco | Edson Celulari Adriana Esteves Raul Gazolla Zezé Polessa Stênio Garcia e grande elenco |
Exibição | |
Transmissão original | 5 de setembro de 1995- 22 de setembro de 1995 |
Nº de temporadas | 1 |
Nº de episódios | 12 |
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Índice[esconder] |
[editar] Trama
A minissérie mostra o declínio de uma conservadora e outrora poderosa família carioca, os Tavares Branco, no período que vai de 1984 a 1992. Passando pela morte de Tancredo Neves à eleição e queda do presidente Fernando Collor, os Tavares Branco vão falindo e deixando transparecer seus problemas morais e financeiros.A trama começa com o jurista Tavares Branco aceitando o pedido de um padre para criar um menino órfão, Mariel, que fica sob os cuidados da criada Jandira. Mariel cresce e se torna motorista da família, mas acaba por se envolver com Carla, a caçula da casa, e é expulso da mansão acusado de estupro.
O tempo passa e Mariel reencontra Jandira, que sempre nutriu um amor pelo ex-motorista. Ela o leva a um culto numa igreja neopentecostal, e Mariel encontra na igreja a salvação para seus problemas. Cinco anos mais tarde, ele se torna milionário após fundar sua própria igreja, o Templo da Divina Chama, enquanto seus antigos patrões empobrecem. Mas os mesmos sentimentos do passado continuam a ligar a nova vida de Mariel ao universo dos Tavares Branco: a paixão por Carla e o desejo de vingança.
Apesar de se amarem, Mariel e Carla tem ideais de vida diferentes: ele pretende crescer cada vez mais com suas igrejas, e, ela, bastante politizada, eleitora do PT, não concorda com seu jeito pouco ético de agir.
[editar] Elenco
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- em ordem da abertura da minissérie
Ator | Personagem |
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Edson Celulari | Mariel Batista |
Adriana Esteves | Carla Tavares Branco |
Raul Gazolla | Victor Prata |
Zezé Polessa | Jandira |
Stênio Garcia | Albano Tavares Branco Filho |
Ingra Liberato | Rafaela Couto Neves |
Milton Gonçalves | Jovildo Siqueira |
Maria Padilha | Sônia Tavares Branco |
Ariclê Perez | Celeste Tavares Branco |
Betty Gofman | Suzana Tavares Branco |
Oswaldo Loureiro | Emiliano Couto Neves |
Cibele Larrama | Mariana |
Antônio Calloni | Cleto |
Patrícia Lopes | |
Leonardo José | Deputado |
Patrícia Novaes | Marta |
Leonardo Biagioni | Vicentinho |
Rafael Mondego | Neco |
- Participação especial
Ator | Personagem |
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Cássio Gabus Mendes | Padre Giovani |
Paulo Gorgulho | Delegado Etevaldo Morsa |
Isadora Ribeiro | Sueli |
Ricardo Blat | |
Silvia Bandeira | Estela Couto Neves |
Norma Geraldy | Dalva Tavares Branco |
- Apresentando
Ator | Personagem |
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Virgínia Nowick | Vilma Luchesi |
- Atores convidados
Luiz Fernando Guimarães como PJ (Pedro Jorge Tavares Branco) |
Maria Zilda Bethlem como Irene |
Rúbens Corrêa como Albano Tavares Branco |
Yolanda Cardoso como Tia Lalu |
[editar] Repercussão
Decadência causou uma grande polêmica com as pregações religiosas de Mariel, personagem de Edson Celulari, que chegou a citar frases ditas pelo líder espirítual da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo. A minissérie provocou a revolta do líder espirítual. Na época de sua exibição, em setembro de 1995, a Rede Globo estava em "guerra" com a Igreja, tendo exibido várias reportagens contra o líder da igreja semanas antes da estreia da minissérie. As cenas fortes da minissérie foram consideradas como uma provocação e uma blasfêmia à fé evangélica. Como "resposta", a emissora de Macedo, a Rede Record, exibiu, durante a primeira semana de exibição da minissérie, o filme Os Meninos de São Francisco, que contava a história meninos vítimas de padres pedófilos num orfanato mantido pela Igreja Católica no Canadá.[editar] Curiosidades
- Cenas do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, foram mostradas durante uma passagem da minissérie, inclusive imagens da atriz Maria Zilda Bethlem, trabalhando pela sua campanha eleitoral, durante o ano de 1989.
- Último trabalho de Rubens Corrêa, que faleceria no início de 1996.
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