A última semana da reprise de "Da Cor do Pecado" registrou uma modéstia média de 16 pontos. Ao longo de seus cinco meses de reexibição, a trama acumulou 13 pontos de média, uma das mais baixas do "Vale a Pena Ver de Novo".
"Lado a Lado", em seus últimos capítulos, continua instável e decepciona na faixa das 18h. O mesmo acontece com a nova versão de "Guerra dos Sexos", às 19h. No SBT, "Carrossel" mantém o SBT na vice-liderança isolada. A trama infantil, no entanto, já não consegue mais ameaçar o "Jornal Nacional". No período vespertino, a emissora mantém baixos índices com a estreia da reprise de "Rosalinda".
Confira o desempenho das novelas entre os dias 18/02/13 e 23/02/13:
Confira o Ranking Novelas para conferir os números detalhados de cada novela.
Cada ponto no Ibope corresponde a 62 mil domicílios. O gráfico leva em conta somente os resultados de São Paulo, base para o mercado publicitário.
Luiz Gonzaga decide mudar seu destino e sai de casa jovem para a cidade grande para apagar uma tristeza amorosa. Ao chegar conhece uma mulher por quem se apaixona, a Odaléia (Nanda Costa). Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Ele tem um amigo no Rio de Janeiro e com ele deixa o pequeno e sai pelo Brasil afora.
Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a historia de Luiz Gonzaga um cantor e sanfoneiro, conhecido como Rei do Baião ou Gonzagão. Já seu filho Gonzaguinha, é com esse nome que ficou conhecido.
Em setembro de 2010, foi anunciado que o filme entraria em produção.[9] No inicio apenas uma fita cassete e um livro serviu como fonte para iniciar o roteiro do filme. A fita é composta por Gonzaguinha falando sobre o seu pai, e o livro é "Gonzaguinha e Gonzagão: Uma História Brasileira", de Regina Echeverria.[10] O diretor Breno Silveira disse que não rodaria mais nenhuma biografia, promessa quebrada, e fez o filme-biografia de Era uma vez e depois entrou no projeto de fazer a biografia de Luiz Gonzaga.[9]
Não tinha nenhuma pretensão de continuar fazendo este tipo de filme, seguindo as pessoas famosas, até porque choveu gente querendo que eu contasse a vida delas.
Em junho de 2011 a produtora Conspiração Filmes emitiu nota procurando atores para representarem o cantor e compositor Luiz Gonzaga.[12][11] Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, foi selecionado entre mais de 5 mil candidatos para interpretar Luiz Gonzaga.[13] Um ator que nunca tinha atuado antes. A sua inscrição foi feita por sua esposa.[14][15]
As filmagens começaram em 10 de novembro de 2011, com a gravação de um show no Marco Zero, no Recife[16][17], com as presenças de Chambinho do Acordeon, Nando Cordel, Jozildo Sá e Santana. Depois, a equipe retomou as filmagens em fevereiro de 2012, com locações nas cidades de Exu, onde Luiz Gonzaga nasceu, Rio de Janeiro e nos arredores da Serra do Araripe.[14][18]
Em abril de 2012, as filmagens ocorreram em Passa Quatro, onde foram filmadas cenas da Revolução Constitucionalista de 1932 e encenaram momentos da batalha no Túnel da Mantiqueira, para dar aquele toque de realismo.[19]
O critico Roberto Cunha do website AdoroCinema deu 4 de 5 estrelas para o filme. O critico disse que o filme possui "um elenco de desconhecidos de tirar o chapéu, de cangaço". Roberto finaliza a seu elogio ao filme relatando que "não assistir Gonzaga - De Pai pra Filho é tapar os ouvidos para uma grande (e dolorosa) história musical de dois caras talentosos que precisavam se entender, mostrada numa produção arretada de bom e, o melhor, não precisa ser fã".[20]
O filme ficou em uma boa posição dos filmes com as melhores bilheterias na semana de estréia. Só perdeu para 007 - Operação Skyfall, Atividade Paranormal 4 e Até que a Sorte nos Separe.[21] Em seus três primeiros dias em cartaz o filme atraiu mais de 190 mil espectadores aos cinemas e, arrecadado US$ 2,29 milhões, performance que lhe garantiu o posto de 4ª melhor abertura nacional do ano.[22]
Sendo relatado em diversos sites que o filme teve uma batalha acirrada com outro sucesso de bilheteria, a comédia Até que a Sorte nos Separe, com Leandro Hassum, que levou ao todo, dois milhões de espectadores, em seus dias de cartaz no cinema nacional.[23]
Quando Paulinho de Jesus decidiu ir para Salvador refazer sua vida, ele não imaginava encontrar em seu caminho uma mulher que fosse virar sua vida ao avesso. Quando ele avista Sereia saindo de uma consulta com Mãe Marina, o produtor musical se encanta por sua beleza e carisma e larga tudo para ir atrás dela.
Quem também não esperava por esse encontro era Sereia. A jovem, que acabara de ouvir de Mãe Marina que seu futuro seria de muito sucesso, fica impressionada ao saber que Paulinho trabalha no ramo musical e o convida para assisti-la cantando em um barzinho da cidade. Lá, ele conhece Mara Moreira, publicitária amiga de Sereia que a acompanha nas apresentações.
Já perdidamente apaixonado por Sereia, Paulinho decide apostar na carreira da cantora e leva o amigo Tuta Tavares, um grande marqueteiro, para ouvi-la. Arrogante e irônico, ele não leva fé na jovem, mas aceita a proposta do produtor e resolve ajudá-lo com essa nova aposta musical.
No estúdio, Tuta não consegue tirar os olhos da jovem. Neste momento, começa a nascer o "mito Sereia". Mara, Tuta e Paulinho unem forças e, juntos, aprimoram a imagem daquela que, pouco tempo depois, se torna a maior musa pop do Brasil e rainha do axé. Os desejos do trio extrapolam uma simples parceria profissional e as relações pessoais entre eles trazem à tona uma mistura de sentimentos.
Entretanto, um fato misteriosamente acontece: Sereia, é assassinada em cima do trio elétrico, em plena terça-feira de carnaval em Salvador.
Mara vai em busca então de Augustão, o insaciável guarda costa da jovem. O motivo principal é que ela não quer que a intimidade da moça seja exposta por meio da investigação policial, já que as duas mantinham um caso e Mara confessa que Sereia tinha descoberto que estava com câncer na cabeça e estava com os seus últimos dias de vida.
Todos os que à cercavam são suspeitos do assassinato da moça e começa a investigação para desvendar-se o crime. Após as várias investigações e pesquisas, chegou-se a confissão de que Só Love, por amor, matou a moça a pedido da mesma, por causa do câncer que havia descoberto, já que Sereia estava ciente que sua vida iria ao fim gradativamente.[4] O crime é desvendado pelas pessoas que "andavam" com Sereia, mas a solução do crime nunca chegou à polícia.
No final, Tuta é assassinado e o crime não é esclarecido; Mara muda-se de Salvador; Paulinho de Jesus se casa com Mãe Marina; o governador Jotabê continua com alta popularidade; Augustão continua trabalhando como detetive e confessa sentir saudade dos tempos em que trabalhou com a eterna musa do axé.
A gravação durou cerca de um mês na capital baiana.[11] Cerca de 70% das cenas foram realizadas em diversas locações em Salvador, como o Palácio do Governo, a Escadaria Santa Bárbara, o Largo do Farol da Barra, o Pelourinho e a Praça Castro Alves (onde ocorria propiamente dito o carnaval, com 800 figurantes).[11] A produção de arte confeccionou 500 abadás - sendo 400 do trio de Sereia -, mil bastonetes, cinco grandes bolas e diversas credenciais de camarote. Parte dos elementos de cena e dos figurinos usados foram oriundos de Salvador, outros foram trazidos do Rio de Janeiro.[11] Ísis Valverde para fazer a personagem Sereia não utilizou playback, usando a própria voz durante as gravações.[12]
Segundo o colunista do UOL, Nilson Xavier, que mantém um blog sobre televisão, O Canto da Sereia foi considerada como um sucesso.[13] Ele elogiou a atuação dos atores na minissérie. "Ísis Valverde, por exemplo, apresentou uma Sereia intensa, enigmática e com ar pueril que nem de longe lembra a periguete do Divino. O elenco e a direção segura foi o ponto alto desta estreia. Atores à vontade em seus personagens, com destaque para as interpretações de Ísis Valverde, Marcelo Médici, Fabíula Nascimento, Camila Morgado e João Miguel."[13] Patrícia Kogut elogiou a direção. "Quase todo o elenco foi visto recentemente no ar na emissora (se referindo a telenovela Avenida Brasil). Ainda assim, a sensação de frescor no trabalho dos atores provou que a mão de um diretor faz toda a diferença. Villamarim, que também esteve à frente de Avenida Brasil (assim como "Sereia", do núcleo de Ricardo Waddington), soube reinventar tudo. Além de Isis, uma verdadeira estrela — na microssérie com um ar melancólico que a levou para quilômetros de distância de Suellen — todos estiveram ótimos. Camila Morgado deixou de lado a figura frágil de sempre e chegou a parecer pesada fisicamente com a sua Mara, a empresária dominadora e apaixonada pela cantora."[14]
Fernando Oliveira, colunista do IG, elogiou a história. "Apesar de pueril (a protagonista assume a posição de paladina da Justiça e acusa um poderoso político de corrupção – ideia já explorada outras vezes, por meio de abordagens diversas), a história é bem amarrada. E conta com interpretações sólidas. Marcelo Médici e Camila Morgado, especialmente, destacaram-se desde as primeiras cenas."[15]
Mauricio Stycer, do UOL, destacou o roteiro. "Sem medo de confundir o público, o roteiro de George Moura e Patricia Andrade apresentou a história de forma não linear, em tempos diferentes, distribuindo indícios e pistas falsas sobre variados personagens que poderiam, de algum modo, ter cometido o crime contra a protagonista Sereia."[16]
Já Tony Goes, do Folha de S. Paulo, comentou: "O programa tem uma fotografia fria e um tom melancólico que escapam do clichê de uma Salvador esfuziante."[17]
Em referência ao final da série a jornalista Patrícia Kogut do O Globo, comentou: "“O canto da Sereia” chegou ao fim na última sexta-feira, mas ainda ecoa. Faltaram aqui algumas considerações, o que não quer dizer que o assunto ficará esgotado, dada a qualidade da produção. Não se pode deixar de dizer: as cenas de sexo — entre as personagens de Isis Valverde e Gabriel Braga Nunes (no segundo capítulo) e Camila Morgado e Marcos Palmeira (no dia seguinte) — foram da maior elegância, embora bem explícitas. Mérito da direção (José Luiz Villamarim), da fotografia (Walter Cavalho) e da edição. Falando nesses atores, todos, sem exceção, tiveram um desempenho espetacular. Camila Morgado mostrou um repertório ainda desconhecido para o público de televisão. Sua Mara impressionou. Num papel secundário, Fábio Lago, o assistente do investigador Augustão (Palmeira), foi outro destaque. João Miguel idem. "[18]
A minissérie fez muito sucesso nas redes sociais e até fizeram memes como ‘’Quem Matou Sereia?’’entre os suspeitos que estavam eram musas do axéCláudia Leitte, Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Alinne Rosa. [19]
O Canto da Sereia estreou com 21 pontos e 48% de share.[20]
O último capítulo de O Canto da Sereia marcou 24,5 pontos.[21]
A média geral da minissérie foi de 21,5 pontos.[22]
Antes mesmo de estrear já gerou polêmica. Tudo começou quando um pastor evangélico em sua página no Facebook publicou uma imagem onde associava a história que envolve a personagem interpretada por Ísis Valverde com referências espíritas. Além disso, pedindo boicote a minissérie, mas isso falhou já que foi um grande sucesso.[23]
Escritores ficaram incomodados com a manifestações contra a minissérie como Walcyr Carrasco que fez questão de defender a “liberdade de criação” e frisou que em sua próxima novela ele irá tratar de fé, independente de religião. Ele encerra dizendo que não concorda com manifestações contra a nova minissérie. E também Glória Perez: "Fizeram a mesma coisa com Salve Jorge! Que medo desse modo talibã de ser!".[24]
Ainda no primeiro capítulo onde acontece a morte de Sereia gerou polêmica. Dividiu opiniões dos telespectadores. Alguns acham um grande risco a abordagem em pleno período da folia. Outros acham que a produção da Rede Globo, baseada no livro de Nelson Motta, não criam qualquer risco para as estrelas do axé na vida real. Na atração global, Sereia é assassinada com um tiro na Praça Castro Alves e várias pessoas são suspeitas do crime.[25]
Outra polêmica também foi a do capitão aposentado Raimundo Almeida do Nascimento não gostou de como a minissérie O Canto da Sereia, exibida na última semana pela Globo, mostrou o carnaval baiano e sua cidade em geral. Ele entrou com uma representação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra um dos capítulos da obra baseada no livro de Nelson Motta. Segundo Raimundo, ele se sentiu indignado com o que viu na TV. "Ali não é o retrato da cidade. Eu moro aqui há anos e nunca vi um homicídio naquele contexto que é narrado em O Canto da Sereia", afirma. Segundo ele, houve falta de senso por parte da emissora em colocar um assassinato durante a maior festa do mundo. "Como eles pegam uma minissérie dessa, com um teor desse e coloca no ar às vésperas do Carnaval? A emissora insiste em protagonizar a Bahia como responsável pelo índice de violência no Brasil", desabafa. Agora, Raimundo irá aguardar a manifestação do Ministério Público sobre a requisição.[26]