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domingo, 3 de fevereiro de 2013

SINHÁ MOÇA 2006 SEGUNDA VERSÃO

Sinhá Moça foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo. Baseada no livro homônimo de Maria Dezonne Pacheco Fernandes e nos textos originais de Benedito Ruy Barbosa, foi readaptada para a televisão por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa. Estreou em 13 de março de 2006, substituindo Alma Gêmea de Walcyr Carrasco no horário das 18 horas, sucedida por O Profeta e sendo exibida até o dia 13 de outubro de 2006. Teve 185 capítulos. Foi reapresentada na sessão Vale a Pena Ver de Novo entre 15 de março de 2010 e 10 de setembro de 2010, totalizando 130 capítulos.
Contou como Débora Falabella, Danton Mello, Osmar Prado, Eriberto Leão, Vanessa Giácomo, Bruno Gagliasso, Ísis Valverde e Patrícia Pillar nos papeis principais.

Índice

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[editar] Enredo

Monarquistas e republicanos se defrontam em Araruna, pequena cidade do interior paulista, em 1887, um ano antes da promulgação da Lei Áurea. A novela retrata a história de amor da bela e rica Sinhá Moça - filha do escravocrata Coronel Ferreira, o Barão de Araruna, e da doce e submissa Cândida - , com o jovem advogado abolicionista Dr. Rodolfo Fontes - filho de Dr. Fontes, e da dona de casa Inez. Juntos, eles enfrentam as dificuldades na campanha para a abolição dos escravos.
A novela começa em 1878, com Sinhá Moça aos 10 anos de idade. Ela está junto de Rafael, um escravo mestiço de olhos verdes e seu grande amigo de infância. Eles testemunham a morte de um escravo idoso, chamado Pai José, bisavô de Rafael e avô de sua mãe Maria das Dores. Pai José é chicoteado no tronco pelo feitor Bruno, a mando do Barão de Araruna. Mesmo criança, Sinhá Moça já enfrenta o pai e, com a ajuda de Rafael, com 12 anos, desamarram Pai José, que morre nos braços das duas crianças. Antes, o velho negro revela a Rafael que ele é filho do Coronel Ferreira (o futuro Barão de Araruna). Essa revelação deixa o garoto abalado, pois ele já gosta de Sinhá Moça como homem. Por sorte, a menina não ouve essa conversa, sequer desconfia que ele é seu meio-irmão.
Rafael vai falar com a mãe, a escrava Maria das Dores, que pede que o filho guarde segredo; nem o Barão tem conhecimento de sua paternidade. O Barão de Araruna - à época ainda conhecido por Coronel Ferreira - acredita que Rafael é filho de seu primo-irmão Aristides, amante de Maria das Dores. A mucama se deitara com o Barão uma única vez e à força. Mesmo grávida, continuara a se deitar com Aristides, mas logo revelou a ele o que havia acontecido. Aristides, ciente de tudo, quis comprar Maria das Dores, mas seu primo-irmão, o Coronel Ferreira, não deixou que a negra fosse vendida. Durante alguns anos, Das Dores e Rafael continuam apanhando e sofrendo nas mãos dos feitores. Rafael, então, jura vingança contra o Barão. Anos depois, porém, Maria das Dores e seu filho são vendidos a um homem bom, que os leva para a capital paulista. Tempos depois, com a morte de Aristides, Maria das Dores irá herdar uma casa e um bom dinheiro, suficiente para comprar sua liberdade e a de seu filho Rafael.
Sinhá Moça chora muito com a despedida de Rafael e vai se consolar com Bá, uma escrava que a amamentou bebê, e que teve seu filho roubado pelo coronel assim que a criança nasceu, por pura maldade dele. Bá transferiu seu amor pelo filho roubado a ela, e a trata muito bem, e não guarda ódio do Coronel e o perdoou, e espera um dia reencontrar seu filho.
Nove anos se passam e chega o ano de 1887. Sinhá Moça é, agora, uma bela e culta donzela, que estuda no ensino secundário, a fim de se formar no curso normal, para dar aulas ao primário de Araruna. Ela mora num pensionato com as amigas há 4 anos, contra a vontade do pai, que achava que ela devia se casar cedo e ter muitos filhos homens para administrarem a fazenda. Sua mãe, porém, conseguiu se impor, acreditando na importância do estudo para a vida de uma mulher.
Assim que seus estudos terminam, Sinhá Moça volta a Araruna. Na viagem de trem, ela conhece Rodolfo, um rapaz interessante mas que também a aborrece, principalmente quando conversam sobre Abolicionismo. Rodolfo disfarça suas ideias avançadas, por acreditar que a moça, filha de Barão, certamente deve ser monarquista e escravocrata. Grande engano. Sinhá Moça também é abolicionista e critica as atitudes do pai, o Barão de Araruna.
Mesmo mentindo, Rodolfo consegue causar uma grande impressão em Sinhá Moça. Com o tempo, ela irá se apaixonar por ele e viverão um grande amor, sempre escondido do pai dela. Principalmente quando o Barão descobre que Rodolfo é abolicionista, e mentiu o tempo todo apenas para se aproximar de sua filha.
Sinhá Moça e Rodolfo, junto de outros defensores da liberdade, invadem senzalas à noite e libertam os negros, entregando-os às associações abolicionistas, que os orientam rumo à nova vida. Isso causa comentários na cidade de Araruna, perante os austeros fazendeiros, liderados pelo cruel Barão.
Do outro lado da história está Dimas (que na verdade é o menino Rafael, ex-escravo alforriado), que volta a Araruna, muito poderoso, querendo vingança, com sua obstinada luta para destruir o Barão.
Antes de ser vendido pelo Barão, Dimas/Rafael foi o grande companheiro de infância de Sinhá Moça. Depois de alforriado, assumiu o nome de Dimas, e se tornou o braço direito de Augusto, um jornalista íntegro e abolicionista convicto. Apaixonada por Dimas está Juliana, neta do jornalista. Juliana e ele viverão um grande amor, e ambos, juntos com Sinhá Moça e Rodolfo, moverão céus e terras para destruir o Barão e prender todos os donos de escravos. Fundam uma sociedade abolicionista, e ajudam escravos fugitivos.

[editar] Elenco


Osmar Prado foi o Coronel Ferreira.

Débora Falabella interpretou Sinhá Moça.

Danton Mello foi Rodolfo.

Eriberto Leão interpretou Rafael (Dimas).

Patrícia Pillar interpretou Cândida.

Bruno Gagliasso interpretou Ricardo.
AtorPersonagem
Débora FalabellaSinhá Moça (Maria das Graças Ferreira Fontes)
Danton MelloRodolfo Garcia Fontes
Osmar PradoCoronel José Ferreira (Barão de Araruna)
Patrícia PillarCândida Ferreira (Baronesa de Araruna)
Caio BlatMário
Vanessa GiácomoJuliana
Bruno GagliassoRicardo Garcia Fontes
Ísis ValverdeAna do Véu (Ana Luísa Maria Teixeira)
Eriberto LeãoDimas (Rafael)
Humberto MartinsFeitor Bruno
Reginaldo FariaDr. Geraldo Fontes
Carlos VerezaAugusto
Oscar MagriniManoel Teixeira
José Augusto BrancoDr. João Amorim
Zezé MottaBá (Virgínia)
Alexandre MorenoJustino
Maurício GonçalvesCapitão-do-Mato (Justo Filho)
Alexandre RodriguesBentinho
Sérgio MenezesFulgêncio
Othon BastosCoutinho
Elias GleiserFrei José
John HerbertViriato
Edwin LuisiAntônio Pereira Martinho
Lu GrimaldiInez Garcia Fontes
Jackson AntunesDelegado Antero
Gésio AmadeuJusto
Gisele FróesNina Teixeira
Cláudio GalvanBobó
Celso FrateschiInácio
Cris ViannaMaria das Dores
Osvaldo BaraúnaHonório
Edyr DuqueRuth
Fernando PetelinkarTibúrcio
Rogério FalabellaNogueira
Lucy RamosAdelaide de Jesus Coutinho
Eduardo PiresJosé Coutinho
Bruno CostaRenato
Paulo de AlmeidaSoldado Antão
Bruno UdovicVila
Fabrício BoliveiraBastião (Sebastião)
Joaquim de CastroPedro
Alexandre AkermanSoldado Pedro
Harley VasSoldado Alcebíades
Créo KellabTonho
Guilherme BerenguerEduardo Tavares
Rosa Marya ColinBalbina
Larissa BiondoSinhá Moça (criança)
Lucas RochaRafael (criança)
Milton GonçalvesPai José
Chico AnysioEveraldo Mathias
Ruth de SouzaMãe Maria
Clementino KeléPai Tobias
Elenco de apoio

[editar] Trilha sonora

Capa: Débora Falabella
  1. Sinhá Moça - Leonardo
  2. Amor Eterno - Gian & Giovani
  3. É Amor, É Paixão - Chitãozinho & Xororó
  4. Negro Rei - Cidade Negra
  5. Quando a Gente Ama - Oswaldo Montenegro
  6. Mistérios da Vida - Arleno Farias
  7. Custe o Que Custar - Fagner
  8. Você e Eu - Fernanda Porto
  9. Minha Namorada - Maria Bethânia
  10. Na Ribeira Deste Rio - Dori Caymmi
  11. Manhãs Bonitas - Guarabyra
  12. Ser Um Só - Chico César
  13. Esse Negro Não Se Enxerga - Batacotó
  14. Camará - Wálter Queiróz

[editar] Audiência

A estreia de Sinhá Moça marcou média de 35 pontos e share de 56%.[1]
Teve uma média geral de 33 pontos,[2] e seu último capítulo marcou média de 35 pontos, com pico de 39 pontos e 56% de participação.[3]

[editar] Reprise

Em sua reprise, marcou média geral de 15 pontos na Grande São Paulo.[4]

[editar] Exibição internacional

[editar] Ver também

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