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sábado, 2 de fevereiro de 2013

O HOMEM QUE DEVE MORRER 1971/1972

O Homem que Deve Morrer foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre junho de 1971 e abril de 1972, às 20 horas. Foi escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho e Milton Gonçalves, tendo contado com 258 capítulos. Foi produzida em preto-e-branco.

Índice

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[editar] Trama

Na cidade de Porto Azul, em Santa Catarina, há trinta e um anos, uma misteriosa luz envolveu Orjana e seu pai adotivo, o professor Valdez. Os dois desmaiaram e só voltaram a si no dia seguinte. Na mesma noite, três crianças sonharam com uma estranha luz que vinha do céu. Sonhou também um pescador, mestre Jonas. Dois meses depois da estranha noite, Orjana apareceu grávida. Bárbara teve confirmadas suas suspeitas de que o marido a traía com a filha adotiva do casal, e houve quem afirmasse que Ricardo, o namorado de Orjana, era o pai da criança. Nasceu um menino, que recebeu o nome de Cyro.
Anos depois, o dr. Cyro Valdez, depois de passar um tempo no exterior (sendo diretor geral de um grande hospital), voltou a Porto Azul para operar o comendador Liberato, e com a intenção de ajudar os mais humildes. Mestre Jonas, o pescador que sonhara na misteriosa noite, faz-se seguidor fiel de Cyro, que todos passaram a considerar um santo, por sua grande competência ao clinicar e por ser o menino da tal história. A trajetória de Cyro em Porto Azul se intensificou quando salvou a vida de Otto Frederico von Müller, o diretor da mineradora da região. Cyro removeu o coração de um jovem negro, Pedrão, e transplantou-o em Otto, que assim conseguiu sobreviver. O grande problema é que Otto, um vilão ao estilo nazista, é preconceituoso, intolerante e pérfido, e, em vez de ficar agradecido a Cyro por este lhe ter salvo a vida, passa a odiá-lo, e mais ainda ao descobrir o amor do médico por sua ex-esposa, Ester. Daí em diante, as vilanias de Otto e do advogado da mineradora, dr. Paulus - eternamente apaixonado por Ester -, passam a ser o grande obstáculo para que Cyro possa cumprir sua missão. Para os maus de Porto Azul, Cyro é um estorvo que precisa ser eliminado, é o homem que deve morrer.
Contou também a história de Vanda Vidal, uma mulher que sonhava com a felicidade, sonhava em ser uma atriz de renome, e do casamento conturbado entre Inês, filha de mestre Jonas e Rosa, e Baby Liberato, filho do comendador, um rapaz talhado para ser um homem mau, mas que, para frustração do comendador, torna-se um homem de bem, honesto e justo, além das tramas envolvendo as três crianças que sonharam na estranha noite com o não menos estranho acontecimento: André, Lia e Lucas Pé-na-Cova.

[editar] Elenco

[editar] Trilha sonora

  1. Menina do Mato - Marcos Samy
  2. Porto do Sol - Vanda e Guto
  3. Solto no Mar - Sociedade Anônima
  4. Um de Nós - Maria Creuza
  5. Zambi Rei - Odylon
  6. Navegador - Marcos Samy
  7. O Homem Que Deve Morrer - Nonato Buzar e Coral (tema de abertura)
  8. Wanda Vidal - Orquestra Som Livre (tema de Wanda Vidal)
  9. Come To Me Together - Octávio Bonfá
  10. Um Certo Dia - Ilka Soares
  11. A Lei da Terra - Luis Carlos
  12. What Greater Gift Could There Be - Guilherme Lamounier
  13. Guerreiro - Jorge Nery
  14. O Mesmo Sol - Tarcísio Filho e Glória Menezes

[editar] Curiosidades

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  • Depois de um ano de sucesso em Irmãos Coragem, Tarcísio e Glória voltavam a atuar juntos nessa história mística. A figura de Cyro Valdez, segundo a autora, deveria sugerir a alegoria da vida de Jesus em sua passagem pela Terra. O tema foi considerado impróprio e acabou totalmente censurado. Janete alterou a história, com Cyro incorporando um médico comum. Mesmo assim, a história do homem que "andava por caminhos que nunca foram abertos", como explicava a letra de uma das canções da trilha sonora, foi um sucesso.
  • Registre-se ainda a excelente criação de Jardel Filho para Otto von Müller, um dos mais cruéis vilões da telenovela brasileira
  • A Rede Globo jamais reapresentou a novela. É provável que as fitas com os capítulos de O Homem que Deve Morrer tenham se perdido no incêndio na emissora em 1976.
  • Janete Clair queria Dina Sfat no elenco da novela, mesmo a atriz estando grávida de sua segunda filha. Dina gravou por um mês, deu à luz a filha e voltou no final da novela.
  • Um dos destaques da história foi a inclusão de um transplante de coração, cirurgia realizada pela primeira vez no Brasil em 1968, pelo dr. Euríclides de Jesus Zerbini.

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